Uma cidade acessível deve ser uma meta para os prefeitos e prefeitas, diz ministra

Notícia 328 de 29/01/2013

Ministra Maria do Rosário faz palestra sobre o programa Viver sem Limite. Foto: Ascom SDH/PR

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), abriu, nesta terça-feira (29), o ciclo de palestras do eixo temático “Participação Social e Cidadania”, falando sobre o programa Viver Sem Limite, no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Rosário abordou as quatro linhas que constituem o programa voltado às pessoas com deficiência: acesso à educação, inclusão social, acessibilidade e atenção à saúde. O Viver Sem Limite tem R$ 7,6 bilhões em recursos para implementar políticas públicas em todo o país. A iniciativa é coordenada pela SDH/PR, envolvendo 15 ministérios e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).

Somente na área educacional, a meta é adquirir 2,6 mil veículos adaptados e tornar 13,5 mil salas de aula acessíveis. Outra ação destacada pela ministra é o programa Minha Casa, Minha Vida, que tem como objetivo oferecer 1,2 milhões de residências adaptadas até o final do próximo ano.

“Os prefeitos precisam procurar as famílias que têm pessoas com deficiência e informar”, disse a ministra.

Rosário também pediu que os prefeitos e prefeitas criem conselhos da pessoa com deficiência. Outra ação frisada pela ministra é a implantação de 45 centros de referência em reabilitação.

“Uma cidade acessível deve ser uma meta para os prefeitos e prefeitas”, conclamou.

Crianças e adolescentes - A ministra Maria do Rosário aproveitou a oportunidade para tratar de outras políticas coordenadas pela pasta, como as voltadas para crianças e adolescentes. Ela pediu que os prefeitos deem suporte à qualificação dos Conselhos Tutelares. Inclusive, a Secretaria está disponibilizando 500 kits para os órgãos, compostos por um carro, cinco computadores, uma impressora multifuncional, um refrigerador e um bebedouro. Para isso, as prefeituras precisam se habilitar junto à SDH/PR.

Assessoria de Comunicação Social